sexta-feira, 24 de setembro de 2010

GREVE

Foto by

Os trabalhadores da Nestlé/Garoto mostraram muita indignação com os números apresentados pela empresa na reunião que aconteceu nesta sexta-feira 24. A diretoria do Sindialimentação decidiu convocar a massa de trabalhadores para uma assembleia nesta quarta-feira para deliberarem sobre a greve. Se aprovada, esta será a primeira greve da era Nestlé na Chocolates Garoto.

A Nestlé/Garoto obteve um lucro liquido de 171 milhões em 2009, e ao que tudo indica em 2010 os números também serão generosos. Esta é a indignação dos trabalhadores, saberem que tanto fizeram para que a empresa lucrasse, e agora assistem ao descaso por parte da Nestlé. Hoje à tarde aconteceu um manifesto dos trabalhadores em frente à unidade da Nestlé/Garoto em Vila Velha – ES. Sob a liderança sempre firme do SINDIALIMENTAÇÃO.

Strike

The workers of Nestlé/Garoto showed much
indignation at the numbers provided by the company
in the meeting of Friday 24. The directors of union
decided to convene the
mass of workers to a meeting this
Wednesday to decide on the strike. If
approved, this will be the first strike in the Garoto since the Nestlé command
The Nestlé / Garoto earned a net profit of 171
million in 2009, and everything indicates that in
2010 the
numbers will be generous. This is the outrage of the
workers, who did fight to the evolution
of company profits, and now watch the neglect
from Nestle. This afternoon there was a
manifesto of the workers in front of the unit
Nestlé / Garoto in Vila Velha - ES. Under the
leadership always strong of the workers union.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Campanha Quem produz Merece

Entre nessa campanha e mobilize o apoio de seus amigos, vizinhos e familiares á luta dos trabalhadores da Chocolates Garoto, solicitando que enviem a seguinte mensagem para o e-mail abaixo:

Help the fight of the workers of Chocolates Garoto,By a PLR with justice send email of the text next:

send to: falecom@nestle.com.br


Os trabalhadores da Garoto abriram mão do convívio familiar com seus filhos, esposas e pais, muitas vezes em fins de semana, em nome da produção. Como resultado, a Nestlé aumentou em 23% seu lucro em 2009 atingindo a fabulosa quantia de 171 milhões de reais. Por isso, apóio a luta de quem produz o melhor chocolate do Brasil e merece receber uma PLR a altura de seus resultados.

enviar para: falecom@nestle.com.br

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Os trabalhadores da Nestlé/Garoto estiveram manifestando-se em frente à Chocolates Garoto em Vila Velha - ES por uma PLR JUSTA, que faça valer o esforço dos garotos para que a empresa alcançasse 171 milhões de lucro liquido, 23 por cento a mais que o ano anterior.
Confira no vídeo abaixo os momentos do manifesto organizado pelo Sindialimentação

domingo, 20 de junho de 2010

Produzindo Tirania em larga escala

Você já foi humilhado por alguém? Já foi assediado moralmente? Desrespeitado na presença de outras pessoas? Se já, você faz parte de uma estatística que inclui números crescentes a uma velocidade assustadora. O que dizer então quando esse acontecimento se passa em nosso local de trabalho, onde nós investimos mais tempo do que em nossa própria casa. Muitas empresas hoje tem abusado da liderança que dispõem sobre os seus trabalhadores, imprimindo uma pressão no ritmo de produção que coloca os imediatos como verdadeiros capatazes, os chamados ₺testas de ferro‟ , fazem o trabalho sujo dos gestores que, na maioria das vezes saem ilesos de qualquer crítica.

Veja esta definição de líder:

O tema motivação, atualmente muito enfatizado no meio organizacional, é objeto de estudo de muitos pesquisadores, pois ao passar do tempo, percebeu-se a importância individual do funcionário na organização. A pessoa passa a fazer parte da organização, deixando de ser apenas uma peça no processo produtivo. Com isso, também evoluiu o papel do líder, que deixa de ser o temido “chefe”, e passa a ser um facilitador das relações de trabalho, tornando-se um Gestor de Pessoas.


Agora eu pergunto, será essa a realidade? Temos este tratamento respeitoso por parte de uma liderança?
Com certeza temos, mas não na Nestlé/Garoto.

Muitos sindicatos já estão em alertas e vigilantes quanto a esta postura dos patrões. É o caso do Sindialimentação/Vila Velha –ES , que tem testemunhado a revolta de muitos trabalhadores que sofreram humilhações nos seus locais de trabalho; não bastasse o fato de estarem sendo demitidos, ainda tem que ouvir abusos da chefia imediata num momento de total fragilidade que é uma demissão. A maioria das vítimas deste abuso são mulheres, que para os ‟carrascos₺ são facilmente manipuláveis, não lhes oferece nenhum tipo de resistência.
É uma prática aterradora, e digna de repúdio, e não nos calaremos nem permitiremos que em pleno século XXI, empresas como Nestlé/Garoto tratem os seus trabalhadores desta maneira.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Festiatitude

O Sindialimentação, Sindicato dos Trabalhadores em Alimentação e Afins, do ES, realizou uma Super festa para os seus trabalhadores em comemoração ao dia 1º de Maio - Dia do Trabalho. O SindicalismoBR também registrou este momento, confira as fotos:




sexta-feira, 9 de abril de 2010

O guarda que 'entregou' a guerrilha - GUERRILHA DO CAPARAÓ: MORRE O GUARDA FLORESTAL QUE DESCOBRIU O ÚLTIMO ACAMPAMENTO

Fonte:http://josecaldas.wordpress.com


O guarda que
'entregou' a guerrilha

José Caldas Costa


Joverci Emerich conhecia a Serra do Caparaó, na divisa do Espírito Santo com Minas Gerais, como a palma de sua mão. Fechava os olhos e era capaz de descrever cada detalhe do relevo. Foi ele quem, no final de março de 1967, levou as tropas da Polícia Militar de Minas Gerais ao local onde os guerrilheiros do Caparaó montaram seu último acampamento antes de o movimento ser, definitivamente, extinto.

Nas semanas seguintes à prisão do primeiro grupo de guerrilheiros, que ousaram enfrentar a ditadura militar implantada a partir de 31 de março de 1964 no Brasil, a Serra do Caparaó virou praça de guerra, muito mais por pirotecnia das tropas da repressão do que por qualquer outro motivo.

Todos os guerrilheiros já estavam presos pela Polícia Militar de Minas, mas a serra foi bombardeada e invadida por mais de 3 mil homens de unidades do Exército de Minas, Rio de Janeiro e Espírito Santo, com o apoio da tropas das Polícias do Espírito Santo e Minas Gerais.

Nos anos seguintes, o Exército ocupou a região com sua Ação Cívica Social (Aciso), que recrutava profissionais civis, como médicos e dentistas, para dar atendimento de graça e ganhar a simpatia da população para o regime militar, que começava a endurecer, com a escolha de Arthur da Costa e Silva para suceder ao Marechal Castelo Branco. Um golpe dentro do golpe.

Para conseguir chegar com segurança ao último acampamento da “primeira guerrilha contra a ditadura”, os militares precisaram dos “olhos” de homens que conheciam bem a região, o principal deles o guarda florestal Joverci Emeric.

Ao ler este artigo, a primeira reação de quem combateu o regime militar será “odiar” Joverci, mas é preciso vê-lo no contexto em que vivia e que demonstro no meu livro “Caparaó – a primeira guerrilha contra a ditadura” (Editora Boitempo, SP, 2007), ganhador do Prêmio Vladimir Herzog e finalista do Prêmio Jabuti. Se querem saber, esse sentimento menor do ódio não é manifestado por nenhum dos ex-guerrilheiros que entrevistei para o livro.

Joverci era de tradicional família presbiteriana, como a maior parte dos moradores da cidade naquela época. Politicamente, era conservador e ignorante sobre os novos fatos da vida nacional. Levou a repressão ao acampamento da guerrilha achando que estava fazendo um grande bem à nação. Também, não tinha muita escolha.

Joverci era funcionário público, guarda florestal do Parque Nacional do Caparaó, criado em 1961. Mesmo tendo, involuntariamente, colaborado com a repressão, por muito pouco não foi envolvido pelo regime como “colaborador da guerrilha”, como muitos moradores das cidades vizinhas.

Quando o entrevistei para meu livro, Joverci já se convalescia de um derrame. Da janela de sua casa apontou com o dedo, na imensidade da serra, o local exato onde os guerrilheiros foram presos. Fiz que entendi para agradá-lo. Os meus olhos para a serra não eram e nem são como os dele, que ali viveu toda sua vida.

Deu-me valiosas informações e uma filha dele me cedeu fotos que aparecem no livro. Ingenuamente, ele perguntou-me: “O que eles queriam aqui mesmo?” A mulher dele, dona Maria, reclamou com o meu guia na região, pastor Leilson Almeida, que, sem saber, ela havia “cozinhado para bandidos”. Era assim que a guerrilha era vista, óbvio.

Apesar de colaborar com a repressão, Joverci teve sua conduta exaltada por todos os guerrilheiros. Amadeu Felipe, o comandante militar, disse-me que o guarda “teve um comportamento decente”. Avelino Capitani, que estava muito doente na época, confirmou-me a história do isqueiro, que Joverci mostrou-me e disse ter recebido dele. Foi um presente de Avelino no momento da prisão, quando o isqueiro caiu de seu bolso e, gentilmente, Joverci abaixou-se, apanhou o objeto e o devolveu ao guerrilheiro.

Pouco a pouco, os personagens dessa história, ocorrida entre 1966 e 1967 na divisa do Espírito Santo com Minas Gerais e no nascimento do mais longo período de arbítrio da política brasileira, vão morrendo. Mas os fatos ficam para contar história.

Joverci morreu no último dia 23 de março, uma terça-feira, e foi sepultado no dia 24 de março, em Alto Caparaó-MG. Recebi a informação através de um dos meus leitores, a quem agradeço, e que é professor de história na região: Evaldo Dias Heringer.

José Caldas da Costa é jornalista, escritor e professor-voluntário no Departamento de Geografia da Ufes. Escreve neste espaço nos finais de semana. Contatos: caldasjornalista@gmail.com


http://josecaldas.wordpress.com/

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Dia Mundial da Saúde


Foto:http://www.agenciasindical.com.br

Dia Mundial da Saúde

O Dia Mundial da Saúde foi criado em 7 de abril de 1948, pela Organização Mundial de Saúde – OMS, fundamentado no direito do cidadão à saúde e na obrigação do Estado na promoção da saúde. Ao longo da história da humanidade, o saneamento ambiental tem sido o instrumento mais eficaz para a promoção da saúde. Nesse sentido, o depoimento da moradora de uma favela do Recife, no lançamento do programa “Fome Zero”, pelo Presidente Lula, foi decisivo: "O que o pessoal precisa mesmo é de uma casa com água e esgoto. Tendo uma habitação digna, a comida a gente consegue”. As nossas primeiras lembranças quando se fala em saúde são assistência médica, hospital, remédio... Essas coisas, no entanto, constituem apenas um componente no campo da saúde. Muitas vezes, é mais importante ter água potável, ambiente e alimentos saudáveis. Tudo isso, quando bem feito, resulta em um bom nível de saúde pública.
fonte: www.ambientebrasil.com.br

Oh meu Deus, até quando sofrerei este calvário !
Este é o clamor de todos os dias na boca da maioria da nossa tão amada e tão sofrida população brasileira. Uma coisa tão básica, essencial, e ao mesmo tempo tão banalizada por nossas autoridades, um atendimento digno na area da SAÚDE.
A saúde tem que ser a prioridade na plataforma de um político que aspira um cargo eletivo; sem uma distribuião adequada dos recursos da saúde a população sempre vai estar desamparada.
Ninguém gosta de ficar doente, agora imagine só, se ficar doente é ruim, pior é não ter o direito a um atendimento digno para se tratar.

O caos que se instaurou na area da saúde é uma bola de neve que vem crescendo há décadas, e não podemos dizer, infelizmente, que algum governante tenha tido a saúde como sua meta prioritária. Lastimável.
A verdade nua e crua, em pleno século 21, num governo respeitável como o do nosso Presidente Lula, pessoas ainda morrem a espera de atendimento.
Pode ser que seja problema no gerenciamento, e que a saúde necessite de uma reforma urgente, mas alguém precisa fazer alguma coisa; a começar pelo povo, na hora de escolher os homens que criarão as leis; que possam faze-lo com responsabilidade.

Desabafe povo brasileiro, erga os braços e proteste, não permita mais tamanha humilhação à vida humana; vamos tomar as ruas e avenidas, cerquemos o congresso nacional e tornemos notória a nossa revolta. Mas se você não tem coragem ou forças para reagir, ao menos faça a escolha certa no momento em que for exercer o seu papel de cidadão nas próximas eleições.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Trabalhadores decidem pela aprovação de CPI para apurar conivência em laudos periciais

Fonte:http://www.fazer.com.br

Trabalhadores decidem dar um basta nas conivências que tem sido denunciadas em Laudos entre Peritos do INSS, Peritos Forenses e Médicos das Empresas e criam o MOVIDA BRASIL - Movimento em Defesa da Segurança, Saúde e da Qualidade de Vida da Classe Trabalhadora, tendo como meta prioritária a bandeira de lutas à superação da atual situação de conivência entre médicos peritos do INSS e médicos do trabalho das empresas, principalmente na subnotificação das doenças e acidentes do trabalho (não preenchimento da comunicação do acidente de trabalho).

Dentre essas atribuições, após os levantamentos que serão realizados, destaca-se a entrega de dossiê das denúncias coletadas a diversos órgãos governamentais federais e a ministérios, em Brasília, no dia 10 de novembro, visando, inclusive, a instalação de uma CPI, para comprovação de todas essas denúncias e providências necessárias a que a legislação protetiva da vida tenha prevalência.

Pretende a organização dos trabalhadores que foi criada uma interação com todas as forças vivas da nação em favor do avanço, onde, inclusive, o Ministério Público deverá ser acionado para iniciar processo de participação mais direta em todas essas discussões e encaminhamentos das ações por abusos contra o conjunto dos trabalhadores.

Leia mais.

“Encontro Nacional por uma CPI para apurar Conivência em Laudos entre Peritos do INSS e Médicos das Empresas
52 entidades presentes criam o MOVIDA BRASIL. Dossiê com denúncias será levado a Brasília no dia 10 de novembro
Cerca de 300 pessoas estiveram presentes no Encontro, realizado dia 6 de agosto, em Campinas

A criação do MOVIDA BRASIL - Movimento em Defesa da Segurança, Saúde e da Qualidade de Vida da Classe Trabalhadora foi decidida na plenária final do Encontro Nacional por uma CPI para apurar a Conivência em Laudos entre Peritos do INSS e Médicos das Empresas, realizado no dia 06 de agosto em Campinas. O MOVIDA BRASIL terá como sua prioritária bandeira de lutas a superação da atual situação de conivência entre médicos peritos do INSS e médicos do trabalho das empresas, principalmente na subnotificação das doenças e acidentes do trabalho. Entre estas atividades prioritárias, destaca-se a entrega de dossiê das denúncias coletadas a diversos órgãos governamentais federais e a ministérios, em Brasília, no dia 10 de novembro.

Essa conivência entre peritos do INSS e médicos de empresas, entre outras questões, leva à subnotificação de acidentes do trabalho o que traz como conseqüências diretas o desrespeito aos direitos dos trabalhadores, impossibilita a superação de riscos à saúde e à vida nas plantas industriais e também a fraudes contra a Previdência Social. O Encontro Nacional teve a participação de aproximadamente 300 pessoas representando 52 entidades de seis estado brasileiros e foi organizado pelo Sindicato dos Químicos Unificados (Campinas – Osasco – Vinhedo) e pela Fetiesc – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina.

Próximos passos

Articular contatos para criar ramificações do MOVIDA BRASIL por todo o país; produzir um dossiê de abrangência nacional, fundamentado e tabulado, com casos de conivência entre peritos do INSS e médicos das empresas e de transgressões aos direitos dos trabalhadores no campo da saúde e previdenciário; estar presente na atividade intitulada O INSS VAI TREMER!, que abordará especificamente a questão subnotificação de acidentes do trabalho, que será realizado no dia 2 de setembro em Porto Alegre; no dia 10 de novembro, durante a realização da Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador (uma atividade organizada pelos ministérios da Saúde, do Trabalho e Previdência Social), entregar esse dossiê a diversas autoridades e aos ministérios da Saúde, da Previdência Social, do Trabalho e Emprego e da Justiça; e no dia 28 de abril de 2006 (Dia Internacional de Luta contra Acidentes e Doenças no Trabalho) promover atos sob o tema em todas as superintendências do INSS nos estados, são as atividades já pautadas pelo MOVIDA BRASIL.

Para isso, a plenária no Encontro no dia 6 aprovou as seguintes entidades como coordenadoras do MOVIDA BRASIL: Sindicato dos Químicos Unificados, Fetiesc – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina, CNM – Confederação Nacional dos Metalúrgicos, Fórum Sindical de Saúde do Trabalhador do Rio Grande do Sul, ACPO – Associação dos Contaminados Profissionalmente por Organoclorados. Junto à ACPO estarão a ABREA - Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto e a AEIMM - Associação dos Expostos e Intoxicados por Mercúrio Metálico. Como suplentes ficaram o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas, a ADVT - Associação de Defesa dos Vitimados pelo Trabalho do Estado do Paraná e a APLER – Associação de Portadores de LER do Paraná.

Depoimentos e documentário
Trabalhadoras dão depoimentos sobre afronta a seus direitos por peritos do INSS e médicos das empresas, e apresentam propostas.

Além das denúncias que, de forma antecipada por meio de formulário na internet, chegaram ao Sindicato Químicos Unificados e à Fetiesc e de dossiês levados pelas entidades que participaram do Encontro, diversos trabalhadores e trabalhadores deram seu depoimento pessoal que estarão inclusos em documentário sobre o assunto que está sendo produzido pela TV COT – Centro Organizativo dos Trabalhadores. Esse documentário terá ampla divulgação pública e será parte integrante de dossiê que será preparado. Neste endereço, www.quimicosunificados.com.br, permanece o formulário de denúncias, que devem continuar a ser encaminhadas. Todas serão inclusas no dossiê.

ONU e Câmara dos Deputados
Profª. Clair Castilhos, da ONU, faz exposição
Deputados do PT Zica (microfone) e Fantazinni (de azul): audiência em Brasília
Esteve presente no Encontro a profª. Clair Castilhos, de Santa Catarina, que é a relatora no Brasil da Plataforma DHESC - Direitos Humanos, Econômicos, Sociais e Culturais (integrante do Alto Voluntariado da ONU – Organização das Nações Unidas). A profª. Castilhos acompanhará as atividades do MOVIDA BRASIL e levará seus dossiês para ser apresentado em encontro anual que é realizado na ONU.
Também estiveram presentes ao Encontro os deputados federais Luciano Zica (PT-SP) e Orlando Fantazinni (PT-SP), que se comprometeram a promover contatos do MOVIDA BRASIL com autoridades e órgãos da administração federal e a organizar uma audiência pública sobre o assunto com diversas comissões temáticas da Câmara dos Deputados. Os deputados federais Mauro Passos (PT-SC) e Roberto Gouveia (PT-SP) não estiveram presentes por problemas de agenda, mas por fax e representantes também se comprometeram em assumir as tarefas necessárias para a superação dessa conivência em laudos entre peritos do INSS e médicos das empresas, uma mobilização que, agora, definitivamente, ganha abrangência nacional.

Arlei Medeiros (foto à esquerda) e Nilza Pereira, dirigentes do Sindicato Químicos Unificados fazem a abertura e encerramento do Encontro.

Roberto Ruiz, médico do Unificados, recebe denúncias de Jeffer Castelo Branco, da ACPO. Roque da Cruz, da CNM e sindicalista metalúrgico na Bahia.

Conheça aqui o Fórum Nacional de Militantes em Saúde do Trabalhador, do qual a MOVIDA BRASIL é integrante:
Veja AQUI, na íntegra, o texto de lançamento da campanha pela instalação de uma CPI para apurar a conivência entre médicos peritos do INSS e médicos das empresas e as razões pelas quais ela é necessária: fraudes e agressão à saúde e à dignidade dos trabalhadores.

AGOSTO/2005
A programação do Encontro Nacional por uma CPI que apure conivência em laudos entre peritos do INSS e médicos das empresas

Esta é a programação do Encontro Nacional por uma CPI que apure conivência em laudos entre peritos do INSS e médicos das empresas, que será realizado no dia 06 de agosto (sábado próximo), com início às 9 horas, no Externato São João, em Campinas.

9 horas – Abertura:
“As motivações do Encontro e a necessidade urgente de enfrentamento do problema. A construção da idéia, em Santa Catarina.”

Nilza Pereira de Almeida, Givanildo Antonio de Oliveira e Arlei Medeiros - Dirigentes do Sindicato Químicos Unificados de Campinas, Osasco e Vinhedo.

Prof. Sabino Bussanali - FETIESC - Federação dos Trabalhadores em Indústrias de Santa Catarina.
9h30m:

“O papel da Plataforma DHEsC ( Humanos, Econômicos, Sociais e Culturais) - Projeto Relatores na consolidação dos Direitos Humanos na Saúde do Trabalhador.”

Profa. Clair Castilhos - relatora do Projeto (Ligado ao Alto Voluntariado da ONU – Organização das Nações Unidas).
10 horas:

“Representações políticas e possibilidades de encaminhamento de CPI junto ao Congresso Federal.”
deputados federais convidados.
11 horas: Intervalo.

11h15m:
Depoimentos de trabalhadores e resumo das denúncias que foram encaminhadas ao sindicato.
12h30m: Almoço.

13h45m:
Lançamento do livro “O Massacre Silencioso” - um relato sobre os casos de LER/DORT na Nestlé - Regional Latino-Americana da União Internacional de Trabalhadores da Alimentação (Rel-UITA).

14h10m:
Discussões e debates por grupo temático:
Tema 1 - Maus tratos contra a classe trabalhadora.
Tema 2 - Fraude contra a legislação.
Tema 3 -Tráfico de interesses privados na máquina pública (INSS).
Tema 4 - Falta de ética profissional.

15h40m: Intervalo
16 horas: Plenária final de encaminhamentos.
17h15m: Encerramento.
Santa Catarina confirma presença
Seis sindicatos do estado de Santa Catarina confirmaram presença no Encontro Nacional por uma CPI para Apurar Conivência Entre Peritos do INSS e Médicos das Empresas, que será realizado em Campinas no dia 6 de agosto próximo. Os sindicalistas virão em ônibus fretado. Hoje, sindicalistas, militantes da saúde e trabalhadores de Osasco também confirmaram presença, o que farão em dois ônibus.

Com a confirmação da presença de deputados federais convidados e de outras autoridades e militantes no campo da saúde do trabalhador, na próxima semana estará sendo fechada e divulgada a programação do evento.
Local do Encontro

O encontro nacional que fará o lançamento da campanha pela instalação da CPI para apurar a conivência entre peritos do INSS e médicos da empresas será realizado em Campinas, no dia 6 de agosto, com início às 9 horas e se estendendo por todo o dia, no anfiteatro do Externato São João, localizado na Rua José de Alencar nº 360, no centro da cidade. Há convênio com um estacionamento vizinho, na rua General Câmara nº 177, ao custo de R$ 4,00 o veículo por todo o dia.

Veja AQUI, na íntegra, o texto de lançamento da campanha pela instalação de uma CPI para apurar a conivência entre médicos peritos do INSS e médicos das empresas e as razões pelas quais ela é necessária: fraudes e agressão à saúde e à dignidade dos trabalhadores.
junho/2005

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

Sociedade de Peritos questiona termos do manifesto de lançamento da campanha nacional por uma CPI para apurar conivência entre peritos do INSS e médicos das empresas
A SPMT - Sociedade Paulista de Medicina no Trabalho encaminhou carta ao Sindicato Químicos Unificados na qual repudia termos utilizados no manifesto que divulga a atividade em que um movimento nacional lançará a exigência da instalação de uma CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar conivência entre peritos do INSS e médicos das empresas. Essa prática, que se arrasta sem solução há décadas, seria causa da crescente invalidez precoce de grande número de trabalhadores; da ocultação de condições insalubres, perigosas e ilegais de trabalho; e de fraudes contra a Previdência e o governo federal, com o objetivo de garantir o aumento de lucros para as empresas e benefícios de ordem pessoal para os profissionais envolvidos. No entanto, mesmo com o repúdio, a SPMT garante apoio a essa luta dos trabalhadores.

O lançamento da campanha nacional pela instalação da CPI será no dia 6 de agosto, em Campinas, no Anfiteatro do Externato São João (veja detalhes mais abaixo). Ela está sendo organizada pelo Sindicato Químicos Unificados, em conjunto com vários outros sindicatos e entidades ligadas à saúde em todo o país.

Leia a carta da Sociedade Paulista de Medicina no Trabalho.
Leia a resposta do Sindicato Químicos Unificados.

Inscrições e denúncias
Quase duas dezenas de inscrições para a atividade de lançamento da campanha pela instalação da CPI e de denúncias dessa conivência entre peritos do INSS e médicos das empresas já chegaram ao Sindicato Químicos Unificados. Todas as denúncias estão sendo tabuladas para a apresentação de painel no dia 6 e para embasar o pedido de CPI a ser encaminhado aos deputados federais e aos senadores.

Faça aqui sua inscrição para o encontro.
Encaminhe aqui sua denúncia ao sindicato.
junho/2005

Movimento quer CPI para apurar conivência em laudos entre peritos do INSS e médicos das empresas
Prática seria causa da crescente invalidez precoce de grande número de trabalhadores; da ocultação de condições insalubres, perigosas e ilegais de trabalho; e de fraudes contra a Previdência e o governo federal. Objetivo é o aumento de lucros.

FAÇA AQUI SUA DENÚNCIA!
Uma cena muito comum e cotidiana nos sindicatos brasileiros - em todas as categorias profissionais: o trabalhador buscar ajuda e orientações sobre o que fazer, pois está adoecido e ou lesionado, sabe que adquiriu a enfermidade devido às condições de trabalho, ainda apresenta os sintomas e limitações físicas ou mentais, mas acabou de sair da perícia do INSS que o liberou para a volta às atividades laborais na empresa. E todos, sem exceção, além da experiência própria, relatam casos semelhantes ocorridos com diversos companheiros na fábrica - trabalhadores que também já se apresentaram anteriormente ao sindicato à procura da mesma ajuda. E mesmo com esse quadro histórico e repetitivo, os médicos peritos da Previdência Social e os médicos das empresas negam-se, em confronto com os fatos e os inegáveis riscos nos locais de trabalho, a estabelecer o nexo causal (o vínculo) entre a doença do trabalhador e as atividades que o mesmo desenvolve nas empresas. Essa constante - praticamente em todo o Brasil e em todas as categorias profissionais - permite a suposição de que, de forma tácita, por razões a serem apuradas, nesse campo há - com raras exceções - mútua conivência entre os médicos peritos do INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social e os médicos das empresas. Isso, em prejuízo da saúde e da vida dos trabalhadores, das finanças da Previdência, de fraude ao governo federal e da manutenção de más condições de trabalho nas plantas industriais, com o objetivo primeiro de garantir lucros e benefícios pessoais. Provar essa realidade é muito difícil. Mas ela existe, é real. Por essas razões é que um movimento nacional de sindicalistas e entidades lançam uma campanha - cuja responsabilidade de organização foi assumida pelo Sindicato Químicos Unificados, para que o Congresso Nacional instale uma CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito que venha materializar as provas, apurar responsabilidades e punir os envolvidos. Evidências desse crime não faltam.

A necessidade de uma CPI
Em abril de 2004, durante a 1ª Audiência Pública em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças Ocupacionais em Santa Catarina, de forma corajosa o dr. Alfredo Dacash, chefe dos peritos do INSS no Estado, revelou publicamente, como testemunharam os quase 600 trabalhadores presentes, que apesar de leis aprovadas em defesa dos trabalhadores, o poder econômico, peritos do INSS e médicos das empresas conseguem transformar essas leis em “letras mortas”. Segundo o dr. Dacash, apesar da lei 8213/91 facultar a sindicatos e trabalhadores a abrirem a CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho, havia uma expressa orientação do INSS que somente fosse validada a CAT emitida pela empresa.
É importante esclarecer que muitos médicos peritos do INSS são também médicos funcionários das empresas. Isso, sem dúvida, leva a um conflito de interesses. A esse respeito, veja matéria intitulada O lado cruel do mundo do trabalho: as doenças ocupacionais e os acidentes de trabalho, publicada em 18 de maio último por OBORÉ Projetos Especiais em Comunicações e Artes (http://www.obore.com/), que encaminhamos anexos.

Em 30 de março último, em um Encontro de Portadores de Doenças Ocupacionais realizado em Itapema (SC), organizado pela Fetiesc - Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina, a situação do não estabelecimento do nexo causal foi a tônica dos debates entre os trabalhadores, médicos do trabalho e militantes da área da saúde do trabalhador. Nesse encontro, um integrante da 12ª Procuradoria Regional do Trabalho em Santa Catarina propôs a necessidade de se apurar esse submundo da saúde, que é a medicina do trabalho, por meio de uma CPI. Em uma CPI, os parlamentares possuem, além da obrigação, autonomia e respaldo da lei para convocar empresas, médicos, servidores públicos, trabalhadores e quem preciso for, inclusive realizar fiscalizações de campo, para apurar a realidade e responsabilidades.

Lançamento oficial da campanha será em Campinas, no mês de agosto
Presente nas duas atividades em Santa Catarina, o Sindicato Químicos Unificados assumiu a responsabilidade pela organização do evento que irá promover o lançamento nacional de uma campanha pela instalação de uma CPI para apurar conivência em laudos entre peritos do INSS e médicos das empresas. Ele já está agendado para o dia 6 de agosto. Em conjunto na atividade, no dia 4 de agosto será realizado um encontro nacional de vítimas da contaminação química e, no dia 5 de agosto, um encontro nacional de saúde e trabalho no ramo químico. A programação está em fase de conclusão.

O caminho do lucro fácil sobre a vida e a saúde do trabalhador

A CAT - Comunicação de Acidente do Trabalho é o principal documento que, por sua não emissão ou por omissão e incorreção intencional no preenchimento, abre as portas para as irregularidades. Por lei, sempre que houver um acidente (entendido também como acometimento de doença) no trabalho é obrigatória sua emissão. Na prática, ela estabelece o chamado nexo causal entre acidente/doença e o trabalho realizado, o que garante ao trabalhador determinados direitos como, por exemplo, a estabilidade no emprego por um ano após receber alta médica e retornar ao trabalho. Mas o médico da empresa (que muitas vezes também é perito no INSS), não abre a CAT. Ou seja, o acidente não existe. Por seu lado, o perito do INSS (que muitas vezes também é médico em empresa), diz que se a CAT não foi aberta ele não pode reconhecer o nexo causal. Desorientado e desinformado, o trabalhador vira presa fácil. E assim, um após o outro, vão sendo mutilados ou até mesmo morrendo por acidentes na mesma prensa e no mesmo torno que continuam irregulares, adquirindo LER - Lesões por Esforços Repetitivos por condições inadequadas de trabalho que assim continuam, vão sendo contaminados indefinida e sucessivamente pelos mesmos diversos materiais, como o benzeno e o amianto. Exemplos maiores desse procedimento é a Shell/Basf, que não abriam CAT e as indicações são que todos seus 844 ex-trabalhadores estão contaminados. Assim, enquanto esse massacre silencioso, cotidiano e premeditado vai tornando incapaz ou matando os trabalhadores, as empresas permanecem sem investir em segurança. E é preciso lembrar que, para muitas empresas, o assunto segurança do trabalhador significa “despesa”.

Também é preciso destacar que por meio da CAT é que são preparadas as estatísticas de acidentes de trabalho no Brasil. Sem a CAT, portanto, os acidentes seguramente estão subnotificados e as estatísticas são irreais. E em conseqüência disso, a fiscalização do Ministério do Trabalho fica sem referência de onde precisa realmente atuar para regularizar as condições de trabalho. Outro fator que leva à subnotificação é que o médico/perito do trabalho exige que haja apenas uma causa quando a doença é relacionada ao trabalho, minimizando o papel da atividade profissional na determinação da doença. O próprio INSS não reconhece que a maioria delas seja diagnosticada como doença do trabalho mesmo quando há evidências, conforme afirmam pesquisadores do Cerest/SP - Centro de Referência em Saúde do Trabalhador e da Fundacentro/SP - Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança no Trabalho.

Para tentar mudar esse quadro, a Resolução 1236/04 da Previdência Social instituiu o FAP - Fator Acidentário Previdenciário. Com o FAP, quando um trabalhador padece de uma doença ocupacional, passa a ser da empresa a responsabilidade de provar que a doença não possui vínculo com a atividade que ele realiza em seu cotidiano. Na prática, essa resolução continua a ser ignorada. Ou seja, ainda cabe ao trabalhador provar que está adoecido por contaminação ou atingido por tendinite, como exemplos, para depois então tentar provar que isso é conseqüência de suas atividades profissionais. Com esses dois obstáculos praticamente impossíveis de serem superados, o trabalhador termina desempregado, doente e no desamparo.
As fraudes e o rombo na Previdência Social
Quando o acidente/doença do trabalho não tem o nexo causal evidenciado pela CAT, pelo médico da empresa ou pelo perito do INSS, abrem-se portas para fraudes sobre o governo federal e rombo sobre as finanças da Previdência Social.
a) A fraude no FGTS - Se a doença/lesão do trabalhador não ficar configurada como acidente do trabalho, ele fica afastado pela Previdência. Nessa situação, a empresa está desobrigada de recolher o seu FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. E o FGTS tem como objetivos assegurar ao trabalhador uma poupança relativa a seu tempo de serviço e formar um fundo de recursos para que o governo federal financie programas de habitação popular, de saneamento básico e de infra-estrutura urbana. Nesse caso, são fraudados o governo federal, a Previdência, o próprio trabalhador e toda a sociedade. E o empresário aumenta seu lucro.
b) A fraude no SAT - O SAT - Seguro do Acidente do Trabalho é um tributo que as empresas recolhem ao governo federal, juntamente com a contribuição ao INSS para, como o próprio nome diz, garantir o tratamento do trabalhador acidentado. Ele varia na faixa entre 1% e 3% da folha de salários, conforme risco de acidentes em cada local de trabalho, podendo sofrer acréscimo que varia de 6% a 12% dependendo do tempo exercido em condições especiais. Quanto maior o risco ao trabalhador, maior será a porcentagem a ser recolhida. Como as empresas não abrem a CAT e os médicos e os peritos do INSS não estabelecem nexo causal, em razão dessa subnotificação a empresa apresenta baixos índices de acidentes e entram em faixas menores de porcentagem para o recolhimento do SAT. Um dos objetivos da criação do FAP pelo INSS é o de corrigir esta distorção histórica contra os trabalhadores e contra a sociedade. Como na prática o FAP é ignorado, a Previdência continua a ser fraudada e o trabalhador continua exposto a riscos. E o empresário continua a aumentar seu lucro.
c) A fraude no reembolso - O esperado é que nenhum trabalhador seja adoecido/lesionado em seu local de trabalho. Entretanto, no caso da existência de doença originada a partir de más condições de trabalho, o INSS custeia o tempo de afastamento do trabalhador e, posteriormente, cobra esse valor da empresa. Esse processo de cobrança tem o nome de ação regressiva. Com o não estabelecimento do nexo causal pelo perito médico do INSS, não há como esta instituição fazer valer essa ação regressiva e o dinheiro público é destinado ao pagamento de despesas promovidas pelo setor privado. Essa fraude aumenta, em muito, o rombo nas finanças do INSS e também aumenta, em muito, o lucro das empresas.

E todo esse círculo somente é possível de existir devido à conivência em laudos e pareceres entre os médicos peritos do INSS, os médicos das empresas, a não abertura da CAT e a prática desta não ser reconhecida pelos peritos da Previdência se ela não for preenchida pela própria empresa, o que raramente ocorre.
Sindicato receberá denúncias e as encaminhará a parlamentares

A exposição acima relata a realidade reinante há décadas na área de segurança e saúde do trabalhador no Brasil. E nenhuma das inúmeras leis, resoluções ou portarias criadas para mudar esse quadro atingem o objetivo, pois essa distorção está segmentada tacitamente entre os envolvidos, impenetrável. Mas é preciso romper, fazer aflorar nomes, responsabilizar e punir. E isso, somente o poder legal e amplo de uma CPI poderá enfrentar.

Para isso, o primeiro e fundamental passo é criar um processo de coleta e sistematização de denúncias. A partir de agora, o Sindicato Químicos Unificados está aberto e preparado para receber denúncias sobre esse crime, a partir de todo território nacional. Elas podem ter origem em sindicatos, em centrais sindicais, em médicos peritos do INSS que não são coniventes com essa prática, em servidores de diversos órgãos públicos que têm conhecimento destes desmandos, em profissionais e militantes da área de saúde e segurança no trabalho e a partir dos próprios trabalhadores e seus familiares. O sindicato irá sistematizar, mapear, destacar os casos mais freqüentes e preparar um dossiê que será entregue a deputados e senadores, em Brasília, com o objetivo de subsidiar o pedido de abertura da CPI.

Essas denúncias já podem ser encaminhadas por:
a) Correios - endereçar para Sindicato Químicos Unificados, avenida Barão de Itapura nº 2022, bairro Guanabara, CEP 13020-433, Campinas/SP.
b) Telefone - ligar para (19) 3231.5077, de segundas a sextas-feiras, das 14 às 17 horas, com Cristiane de Souza ou Waldecir Ramos dos Santos.
c) Internet - Utilizar área própria nesta página.

As denúncias a serem encaminhadas deverão conter o máximo de detalhes possíveis (nome da empresa, endereço completo, nome do médico da empresa, do perito do INSS, do trabalhador e um relato do caso, se possível com cópias da documentação).

Em 6 de agosto, encontro nacional definirá os encaminhamentos

No dia 6 de agosto próximo haverá um encontro nacional em Campinas, no qual esse dossiê será apresentado publicamente. Desse encontro participarão sindicalistas, trabalhadores lesionados ou não, parlamentares com histórico de luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, médicos e militantes em saúde do trabalhador. Ao final dos trabalhos, por decisão coletiva dos participantes, serão definidos os encaminhamentos que levem à abertura da CPI”

Fonte: http://www.quimicosunificados.com.br/

(*) Luiz Salvador é advogado trabalhista em Curitiba, em Paranaguá e em Mogi das Cruzes, Comentarista de Direito do Trabalho da Conjur, Diretor, da ABRAT/ALAL/SASP, membro integrante do Corpo Técnico do Diap e Cordenador Brasileiro do Dep. de Saúde da JUTRA, e-mail: luizsalvador@defesadedireitos.com.br, Site: www.defesadotrabalhador.com.br



Fonte: www.quimicosunificados.com.br
http://www.fazer.com.br/layouts/jutra/default2.asp?cod_materia=1606

sábado, 3 de abril de 2010

Páscoa e PLR, uma gostosa combinação



Se depender das vendas dessa páscoa, ao que tudo indica, os trabalhadores da Chocolates Garoto em Vila Velha - ES, terão uma merececida PLR este ano. Vejam só o flagrante que o SindicalismoBR fez. A fila estava quase virando o quarteirão, e não era promoção, as pessoas estavam correndo contra o tempo para não passarem o domingo de páscoa sem o seu tradicional ''ovo''.
É muito legal ver que as vendas estão aquecidas, é mais um argumento que o Sindialimentação vai ter para refutar qualquer desculpa que a Nestlé porventura queira usar, para não dar uma digna PLR para o seus trabalhadores.
À luta !!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Brasil doente?



Até quando nosso povo vai sofrer nas filas do serviço público de saúde?
e depois das filas, com a demora em conseguir um exame...
e depois a demora para pegar o resultado do exame...
e depois a demora em conseguir uma revisão com o médico...

É de chorar, chega a ser um filme de terror olhar as reportagens que tratam desse tema.
Ontem, no programa conexão repórter apresentado pelo Jornalista Roberto Cabrini, pudemos ver muito sobre a pouca atenção que a saúde tem nesse Brasil de desigualdades. Houve um momento que gerou certa repulsa em quem estava assistindo, gerou em mim; com uma câmera escondida(é claro) foi feito um flagrante, uma jovem gestante sentada no corredor, já nos momentos finais de sua gravidez, a bolsa estourada, sangue escorrendo por entre as suas pernas chegando a formar uma poça no chão; e de repente a cena chocante, o seu marido aos gritos de ''socorro'' segurando a cabeça de sua filha que estava nascendo em seus braços, sem nenhum cuidado e respeito; parecia que a lei naque lugar era: ''cada um por si e Deus pra todos''. Ainda bem que Deus era para todos, pois médico, era pra quase ninguém. Nesse ínterim, chega um médica sem luva, sem nenhum tipo de assepsia e corta o cordão umbilical da criança. A cena é absurda, de arrepiar.
Um país como o Brasil, desde há muitas décadas fazendo o povo sofrer nesta, que é a área mais básica, essencial da vida de um povo, a saúde. Sem saúde não existe trabalho, e sem trabalho,renda sustentabilidade, família...
Eu, particularmente, nunca esperei que os governantes anteriores pudessem fazer algo pelo povo, eles sempre governaram para as ''ELITES''. Mas o nosso presidente Lula, veio para trazer um ''fio de esperança'' quando já não havia mais nada para se acreditar; e ele fez muito em várias áreas, o Brasil definitivamente é outro, principalmente em política externa; nosso moral está lá nas alturas, vejam só que ironia, há algumas décadas atrás, sequer podíamos ouvir falar em FMI, nos causava arrepio, era o nosso mais voraz credor. Hoje em dia graças ao nosso Lula, até dinheiro nós já emprestamos ao FMI; vejam só, as próximas olimpíadas e copa do mundo, serão realizadas no Brasil, que honra será para nós.
Mas e o povo? Continua sofrendo!
Mas e os pobres? Ainda são de terceiro mundo, não emergiram, continuam submersos na miséria. Eu sei que foram muitas décadas de governantes corruptos, e imaginei que o nosso presidente certamente iria ter muito trabalho. Mas lá se vão dois mandatos e a saúde não foi prioridade. Que raiva por essa omissão, ou incompetência seja lá o que for que tenha acontecido. A verdade é que, o nosso amabilíssimo presidente Lula, nessa parte, que era para ser prioridade, falhou.

sábado, 20 de março de 2010

Movimento comunitário de Jardim Marilândia comemora assinatura da ordem de serviço para pavimentação de ruas

''Tia Graça'', como é carinhosamente conhecida, foi simples e enfática em sua fala ao prefeito de Vila Velha, Neucimar Fraga. -Nós estamos sofrendo muito, e já faz um bom tempo que as fortes chuvas vêm trazendo muitos transtornos ao povo de Vila Velha, e em particular, Jardim Marilândia, com muitas perdas materiais. Discurssou Tia Graça. Reconhecendo o valor dessas obras para a comunidade, mas deixando bem claro para o prefeito, de que existe o temor de que não se faça um trabalho de manilhamento de excelência; o que poderia ocasionar um problema maior para os moradores de Jardim Marilândia. Em sua fala, o prefeito Neucimar Fraga procurou tranquilizar a todos, e reafirmou que, a comunidade terá participação fundamental junto à empreiteira que ficará responsável pelas obras, afinal, ninguém conhece melhor a realidade da comunidade do que próprios moradores.
O prefeito Neucimar,continuou discorrendo sobre a importância de um governo de aliança, uma harmonia entre estado e município independente de legendas partidárias; um governo onde o povo seja o centro. Entre as autoridades presentes, destacamos o Presidente da Assembléia legislativa do ES, Dep. Elcio Alvares, o Dep. Dr. Hercules, vereadores da grande cobilândia e líderes comunitários. A população compareceu em massa, e com grande expectativa de que essas obras finalmente saiam do papel, haja vista as promessas que foram feitas nos governos anteriores, o povo anda meio ''escaldado''.
Parece que desta vez a coisa vai deslanchar. O sindicalismo Brasil fica na torcida para que, mais uma vez, tudo não acabe em meras ''palavras ao vento'', ou como disse o vereador Ivan Carlini sobre as gestões anteriores: ''assinaram com caneta sem tinta''.

O prefeito Neucimar Fraga exibe o documento que autoriza a execução das obras

O Sindicalismo Brasil esteve em Jardim Marilândia e fez a cobertura do evento. Ao Final, a equipe de motociclistas ADRENALINA, apresentou um show de equilibrio que animou os presentes.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sindicalismo, estabilidade, e demissões

Hoje em dia, o diretor sindical tem enfrentado um drama que tem interferido muito em seu emocional.
Conviver com as demissões. Ninguém quer, jamais, ver um companheiro de trabalho ser demitido.
O diretor sindical que já experimentou vários mandatos em sua militância, tem entrado para trabalhar no seu setor, e quando olha ao seu redor, lhe parece que todos ali são desconhecidos; num primeiro momento, chamar alguém pelo nome é uma tarefa impossível; todos lhe parecem estranhos. E são mesmo. Novatos, a grande maioria. Não haveria nada de errado nisso, afinal, o sonho de todo sindicato é ver a categoria cada vez mais fortalecida, com muitos trabalhadores efetivos e potenciais associados. Mas o que a maioria das empresas tem feito, (principalmente as multinacionais) é demitir os trabalhadores veteranos-Aqueles com mais de quinze anos de casa; fazendo assim uma renovação do quadro; descaracterizando o ferfil de luta da categoria. Para um sindicato isso gera um prejuizo político de proporções inimagináveis; leva-se anos para se forjar uma grupo de trabalhadores na luta por seus direitos; ainda assim à custa de muita campanha e militância. Voltando à situação em que fica o diretor ao ver tantos companheiros serem demitidos, surge em sua mente um conflito que o faz até se sentir desconfortável pela sua ESTABILIDADE; ele mesmo começa se cobrar, vendo tal situação. Ainda que os sindicatos briguem, lutem, e protestem, as empresas usam e abusam da flexibilidade da lêi; o trabalhador fica desamparado; não existe nada que possa ser feito para obrigar a empresa a não demitir de forma banal; a não ser, colocarmos à luz da sociedade, expormos a sua marca negativamente, de forma que envegonhe a empresa.
Quando você vê o seu contemporâneo, de cinco, dez, quinze e vinte anos de casa, sendo descartado depois de tanto tempo, surge uma pergunta: ''O trabalhador serviu por tantos anos, e agora? não serve mais ? Foi demitido.
O sindicalista vê várias gerações de trabalhadores sendo admitidos, e demitidos; descartados, como se fossem apenas um número, uma matricula; as grandes empresas agem com indiferênça nessa relação patrão-empregado; não existe nenhuma sentimento de gratidão ou reconhecimento.
A sensação que dá é de raiva, de muita vontade de parar o mundo, ''chutar o pau da barraca', e esbravejar num protesto altisonante; gritar aos quatro ventos: Que injustiça !!
O diretor pensa: Eu tenho estabilidade, tenho lutado, me entregado de corpo e alma nessa luta, e ainda assim essas coisas continuam acontecendo. É verdade; como diz a letra da canção: ♫ Oh mundo tão desigual, tudo é tão desigual...♫ de um lado esse carnaval, do outro é fome total...♫
Enquanto não houver uma lêi que, de fato, proteja o trabalhador, garantindo um mínimo de sua empregabilidade, o diretor sindical vai chorar e chorar, e chorar, vendo esse ''carnaval'' do capitalismo selvagem; onde quem sempre dança é o trabalhador.

domingo, 14 de março de 2010

As masmorras de Hartung

As masmorras de Hartung aparecerão na ONU

O economista bem educado governa no ES um sistema prisional que envergonharia o soba do Uzbequistão


NA PRÓXIMA segunda-feira, dia 15, o governador Paulo Hartung (PMDB-ES) tem um encontro marcado com o infortúnio. Depois de anos de negaças, o caso das "masmorras capixabas" será discutido em Genebra, num painel paralelo à reunião do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

Hartung tem 52 anos, um diploma de economista e a biografia de um novo tipo de político. Esteve entre os reorganizadores do movimento estudantil no ocaso da ditadura. Filiou-se ao PSDB, ocupou uma diretoria do BNDES, elegeu-se deputado estadual, federal, e senador. Na reunião de Genebra estará disponível um "dossiê sobre a situação prisional do Espírito Santo". Tem umas 30 páginas e oito fotografias que ficarão cravadas na história da administração de Hartung. Elasmostram os corpos esquartejados de três presos. Um, numa lata.


Outro em caixas e uma cabeça dentro de um saco de plástico. Todos esses crimes ocorreram durante sua administração. Desde a denúncia da fervura de presos no Uzbequistão o mundo não vê coisa parecida. As "masmorras capixabas" são antigas, mas a denúncia teve que ser levada à ONU porque as organizações de defesa dos direitos humanos não conseguem providências do governo do Espírito Santo, nem do comissariado de eventos de Nosso Guia.

Sérgio Salomão Checaira, presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, demitiu-se em agosto do ano passado porque não teve apoio do Ministério da Justiça para reverter o quadro das prisões de Hartung. Há um mês, uma comitiva que visitava o presídio feminino de Tucum (630 presas numa instituição onde há 150 vagas) foi convidada a deixar o prédio. Se quisessem, poderiam conversar com as prisioneiras pelas janelas.

O Espírito Santo tem 7.000 presos espalhados em 26 cadeias, com uma superlotação de 1.800 pessoas. Há detentos guardados em contêineres sem banheiro (equipamento apelidado de "micro-ondas" ). Celas projetadas para 36 presos são ocupadas por 235 desgraçados. Alguns deles ficam algemados pelos pés em salas e corredores. Os governantes tendem a achar que os problemas vêm de seus antecessores, que as soluções demoram e que, em certos casos, não há o que fazer. Esquecem-se que têm biografias.

Fonte Sindupes

sábado, 13 de março de 2010

Nestlé/Garoto demite trabalhador que quase morreu em acidente***Nestlé / Garoto dismiss workers who almost died in crash

Uma tragédia anunciada. A explosão de um barril de manteiga por conta de uma CONDIÇÃO INSEGURA, quase vitimou um trabalhador na Fábrica de chocolates Garoto em Vila Velha - ES; só que em vez de a empresa dar graças a Deus pela vida do trabalhador, ela o demitiu como forma de ''castigo'', deixando subentendido que foi ato inseguro do mesmo. A indignação foi total entre todos os trabalhadores, e principalmente por parte do Sindialimentação; essa prática desumana já é praxe da Nestlé em todo o mundo, o que as pessoas não sabem é que ela não tem respeito à dignidade dos seus trabalhadores. O seu slogan Good food, good life, não traduz a realidade vivida por seus trabalhadores. Uma empresa que maqueia as estatisticas de acidentes, escondendo trabalhadores acidentados, ignorando o atestado medico para que os mesmos não se afastem, desse jeito fica facil dizer: nós temos acidente zero. Esse é o outro lado da Nestlé, pasmem.

English:

The explosion of a barrel of a butter oil in the Factory of Chocolates Garoto/Nestlé in Vila Velha - ES, almost cause the killed a worker. there was a unsafe condition in the place. But instead of Nestlé to give thanks for God for the life of worker, the choice of Nestlé was punish the worker with the dismission. This inhumane practice is already common for Nestlé in all the world. What the people do not know, is that Nestlé has no respect for his workers. Its slogan ''Good food, good life'', does not reflect the real experience that his workers are living. No dignity, there is no life quality, and there is no work safety. A company that lie to the statistics of accident, ignoring the medical certificate, so is easy to say: we have zero accident. All the workers are with very revolt of Nestlé. This is the other side of Nestlé that anybody know, welcome to the real world.

Sindialimentação paralisa Agua INGÁ



O Sindialimentção madrugou na manhã desta sexta-feira em frente ao portão da Agua mineral INGÁ. O protesto/paralisação durou cerca de duas horas. Muitos trabalhaores estão desde o ano passado sem o repasse do INSS e FGTS, já houve caso de trabalhador que se acidentou e não pode se afastar devido ao não deposito do INSS; retroativo de salários atrasados, horas-extras em regime forçado, esses são aguns dos problemas que os trabalhadores tem enfrentado, e configuraram a gota d'gua para que o Sindialimentação entrasse em ação. Confira mais no link: www.sindialimentacao.blogspot.com

quarta-feira, 10 de março de 2010

Somando forças, seremos imbativeis

Seria ''um sonho'' possível, Se todas as entidades que defendem os trabalhadores, em vez de se degladiarem entre si, pudessem buscar a tão almejada unidade. Mesmo com todas as divergências, com todas as diferêntes correntes de pensamento, a motivação maior desta causa, é a busca incessante para que os direitos dos trabalhadores sejam preservados.
Atualmente existem cerca de seis centrais sindicais no Brasil, muitas delas perderam o foco, esqueceram-se da sua função principal, que é, a todo custo, haja o que houver, defender os trabalhadores e advogar em seu favor; Em vez disso, muitos de seus líderes buscam suas aspirações pessoais, suas candidaturas aos ''plenários burgueses'', indo na contra-mão daquilo que o movimento sindical sempre criticou.
Não existe nada de errado em os trabalhadores ocuparem seu espaço também na lideranças de bairro, na vereança, na câmara, no senado, em fim. O que não dá para engolir, é uma central sindical se tornar trampolim meramente eleitoreiro; um sindicalista que aspira uma posição de liderança, tem que primeiramente ter muito bem articulado com os seus, a posição de continuidade do ideal de um militante sindical. Buscar ardentemente ocupar este cargo, para construir mecanismos que protejam os trabalhadores, e corroborem para ampliar a força do movimento sindical.
Sabemos e podemos testemunhar inúmeros companheiros que honraram seus mandatos, construindo lêis que servem de verdade, aos trabalhadores; entre eles quero enfatizar a companheira Linda Morais, que teve um mandato idôneo. Infelizmente ela não se re-elegeu, o que foi considerado uma perda significativa para os trabalhadores.
Graças ao nosso presidente Lula, um sindicalista ferrenho, que dispensa apresentações, podemos ver uma sociedade que caminha a passos largos para viver momentos de mais dignidade para as pessoas, independente da classe social a que ela pertença.
Vamos torcer para que em vez de brigar entre si, as centrais possam voltar a brigar com o patrão, este sim é inimigo do trabalhor, pois o usa, e depois o descarta como se fora um ser sem valor, deixando-o à sua própria sorte.
Venha, tão sonhada unidade, venha, e não seja apenas utopia, e sim, a gana, a bravura, dos não poucos raros, homens e mulheres que povoam os sindicatos desse nosso Brasil.
Fica aqui a minha singela homenágem aos companheiros de um sindicato de muita relevância no cenário capixaba, o SINDIALIMENTAÇÃO.
Um abraço vermelho para todos !