sábado, 20 de março de 2010

Movimento comunitário de Jardim Marilândia comemora assinatura da ordem de serviço para pavimentação de ruas

''Tia Graça'', como é carinhosamente conhecida, foi simples e enfática em sua fala ao prefeito de Vila Velha, Neucimar Fraga. -Nós estamos sofrendo muito, e já faz um bom tempo que as fortes chuvas vêm trazendo muitos transtornos ao povo de Vila Velha, e em particular, Jardim Marilândia, com muitas perdas materiais. Discurssou Tia Graça. Reconhecendo o valor dessas obras para a comunidade, mas deixando bem claro para o prefeito, de que existe o temor de que não se faça um trabalho de manilhamento de excelência; o que poderia ocasionar um problema maior para os moradores de Jardim Marilândia. Em sua fala, o prefeito Neucimar Fraga procurou tranquilizar a todos, e reafirmou que, a comunidade terá participação fundamental junto à empreiteira que ficará responsável pelas obras, afinal, ninguém conhece melhor a realidade da comunidade do que próprios moradores.
O prefeito Neucimar,continuou discorrendo sobre a importância de um governo de aliança, uma harmonia entre estado e município independente de legendas partidárias; um governo onde o povo seja o centro. Entre as autoridades presentes, destacamos o Presidente da Assembléia legislativa do ES, Dep. Elcio Alvares, o Dep. Dr. Hercules, vereadores da grande cobilândia e líderes comunitários. A população compareceu em massa, e com grande expectativa de que essas obras finalmente saiam do papel, haja vista as promessas que foram feitas nos governos anteriores, o povo anda meio ''escaldado''.
Parece que desta vez a coisa vai deslanchar. O sindicalismo Brasil fica na torcida para que, mais uma vez, tudo não acabe em meras ''palavras ao vento'', ou como disse o vereador Ivan Carlini sobre as gestões anteriores: ''assinaram com caneta sem tinta''.

O prefeito Neucimar Fraga exibe o documento que autoriza a execução das obras

O Sindicalismo Brasil esteve em Jardim Marilândia e fez a cobertura do evento. Ao Final, a equipe de motociclistas ADRENALINA, apresentou um show de equilibrio que animou os presentes.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sindicalismo, estabilidade, e demissões

Hoje em dia, o diretor sindical tem enfrentado um drama que tem interferido muito em seu emocional.
Conviver com as demissões. Ninguém quer, jamais, ver um companheiro de trabalho ser demitido.
O diretor sindical que já experimentou vários mandatos em sua militância, tem entrado para trabalhar no seu setor, e quando olha ao seu redor, lhe parece que todos ali são desconhecidos; num primeiro momento, chamar alguém pelo nome é uma tarefa impossível; todos lhe parecem estranhos. E são mesmo. Novatos, a grande maioria. Não haveria nada de errado nisso, afinal, o sonho de todo sindicato é ver a categoria cada vez mais fortalecida, com muitos trabalhadores efetivos e potenciais associados. Mas o que a maioria das empresas tem feito, (principalmente as multinacionais) é demitir os trabalhadores veteranos-Aqueles com mais de quinze anos de casa; fazendo assim uma renovação do quadro; descaracterizando o ferfil de luta da categoria. Para um sindicato isso gera um prejuizo político de proporções inimagináveis; leva-se anos para se forjar uma grupo de trabalhadores na luta por seus direitos; ainda assim à custa de muita campanha e militância. Voltando à situação em que fica o diretor ao ver tantos companheiros serem demitidos, surge em sua mente um conflito que o faz até se sentir desconfortável pela sua ESTABILIDADE; ele mesmo começa se cobrar, vendo tal situação. Ainda que os sindicatos briguem, lutem, e protestem, as empresas usam e abusam da flexibilidade da lêi; o trabalhador fica desamparado; não existe nada que possa ser feito para obrigar a empresa a não demitir de forma banal; a não ser, colocarmos à luz da sociedade, expormos a sua marca negativamente, de forma que envegonhe a empresa.
Quando você vê o seu contemporâneo, de cinco, dez, quinze e vinte anos de casa, sendo descartado depois de tanto tempo, surge uma pergunta: ''O trabalhador serviu por tantos anos, e agora? não serve mais ? Foi demitido.
O sindicalista vê várias gerações de trabalhadores sendo admitidos, e demitidos; descartados, como se fossem apenas um número, uma matricula; as grandes empresas agem com indiferênça nessa relação patrão-empregado; não existe nenhuma sentimento de gratidão ou reconhecimento.
A sensação que dá é de raiva, de muita vontade de parar o mundo, ''chutar o pau da barraca', e esbravejar num protesto altisonante; gritar aos quatro ventos: Que injustiça !!
O diretor pensa: Eu tenho estabilidade, tenho lutado, me entregado de corpo e alma nessa luta, e ainda assim essas coisas continuam acontecendo. É verdade; como diz a letra da canção: ♫ Oh mundo tão desigual, tudo é tão desigual...♫ de um lado esse carnaval, do outro é fome total...♫
Enquanto não houver uma lêi que, de fato, proteja o trabalhador, garantindo um mínimo de sua empregabilidade, o diretor sindical vai chorar e chorar, e chorar, vendo esse ''carnaval'' do capitalismo selvagem; onde quem sempre dança é o trabalhador.

domingo, 14 de março de 2010

As masmorras de Hartung

As masmorras de Hartung aparecerão na ONU

O economista bem educado governa no ES um sistema prisional que envergonharia o soba do Uzbequistão


NA PRÓXIMA segunda-feira, dia 15, o governador Paulo Hartung (PMDB-ES) tem um encontro marcado com o infortúnio. Depois de anos de negaças, o caso das "masmorras capixabas" será discutido em Genebra, num painel paralelo à reunião do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

Hartung tem 52 anos, um diploma de economista e a biografia de um novo tipo de político. Esteve entre os reorganizadores do movimento estudantil no ocaso da ditadura. Filiou-se ao PSDB, ocupou uma diretoria do BNDES, elegeu-se deputado estadual, federal, e senador. Na reunião de Genebra estará disponível um "dossiê sobre a situação prisional do Espírito Santo". Tem umas 30 páginas e oito fotografias que ficarão cravadas na história da administração de Hartung. Elasmostram os corpos esquartejados de três presos. Um, numa lata.


Outro em caixas e uma cabeça dentro de um saco de plástico. Todos esses crimes ocorreram durante sua administração. Desde a denúncia da fervura de presos no Uzbequistão o mundo não vê coisa parecida. As "masmorras capixabas" são antigas, mas a denúncia teve que ser levada à ONU porque as organizações de defesa dos direitos humanos não conseguem providências do governo do Espírito Santo, nem do comissariado de eventos de Nosso Guia.

Sérgio Salomão Checaira, presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, demitiu-se em agosto do ano passado porque não teve apoio do Ministério da Justiça para reverter o quadro das prisões de Hartung. Há um mês, uma comitiva que visitava o presídio feminino de Tucum (630 presas numa instituição onde há 150 vagas) foi convidada a deixar o prédio. Se quisessem, poderiam conversar com as prisioneiras pelas janelas.

O Espírito Santo tem 7.000 presos espalhados em 26 cadeias, com uma superlotação de 1.800 pessoas. Há detentos guardados em contêineres sem banheiro (equipamento apelidado de "micro-ondas" ). Celas projetadas para 36 presos são ocupadas por 235 desgraçados. Alguns deles ficam algemados pelos pés em salas e corredores. Os governantes tendem a achar que os problemas vêm de seus antecessores, que as soluções demoram e que, em certos casos, não há o que fazer. Esquecem-se que têm biografias.

Fonte Sindupes

sábado, 13 de março de 2010

Nestlé/Garoto demite trabalhador que quase morreu em acidente***Nestlé / Garoto dismiss workers who almost died in crash

Uma tragédia anunciada. A explosão de um barril de manteiga por conta de uma CONDIÇÃO INSEGURA, quase vitimou um trabalhador na Fábrica de chocolates Garoto em Vila Velha - ES; só que em vez de a empresa dar graças a Deus pela vida do trabalhador, ela o demitiu como forma de ''castigo'', deixando subentendido que foi ato inseguro do mesmo. A indignação foi total entre todos os trabalhadores, e principalmente por parte do Sindialimentação; essa prática desumana já é praxe da Nestlé em todo o mundo, o que as pessoas não sabem é que ela não tem respeito à dignidade dos seus trabalhadores. O seu slogan Good food, good life, não traduz a realidade vivida por seus trabalhadores. Uma empresa que maqueia as estatisticas de acidentes, escondendo trabalhadores acidentados, ignorando o atestado medico para que os mesmos não se afastem, desse jeito fica facil dizer: nós temos acidente zero. Esse é o outro lado da Nestlé, pasmem.

English:

The explosion of a barrel of a butter oil in the Factory of Chocolates Garoto/Nestlé in Vila Velha - ES, almost cause the killed a worker. there was a unsafe condition in the place. But instead of Nestlé to give thanks for God for the life of worker, the choice of Nestlé was punish the worker with the dismission. This inhumane practice is already common for Nestlé in all the world. What the people do not know, is that Nestlé has no respect for his workers. Its slogan ''Good food, good life'', does not reflect the real experience that his workers are living. No dignity, there is no life quality, and there is no work safety. A company that lie to the statistics of accident, ignoring the medical certificate, so is easy to say: we have zero accident. All the workers are with very revolt of Nestlé. This is the other side of Nestlé that anybody know, welcome to the real world.

Sindialimentação paralisa Agua INGÁ



O Sindialimentção madrugou na manhã desta sexta-feira em frente ao portão da Agua mineral INGÁ. O protesto/paralisação durou cerca de duas horas. Muitos trabalhaores estão desde o ano passado sem o repasse do INSS e FGTS, já houve caso de trabalhador que se acidentou e não pode se afastar devido ao não deposito do INSS; retroativo de salários atrasados, horas-extras em regime forçado, esses são aguns dos problemas que os trabalhadores tem enfrentado, e configuraram a gota d'gua para que o Sindialimentação entrasse em ação. Confira mais no link: www.sindialimentacao.blogspot.com

quarta-feira, 10 de março de 2010

Somando forças, seremos imbativeis

Seria ''um sonho'' possível, Se todas as entidades que defendem os trabalhadores, em vez de se degladiarem entre si, pudessem buscar a tão almejada unidade. Mesmo com todas as divergências, com todas as diferêntes correntes de pensamento, a motivação maior desta causa, é a busca incessante para que os direitos dos trabalhadores sejam preservados.
Atualmente existem cerca de seis centrais sindicais no Brasil, muitas delas perderam o foco, esqueceram-se da sua função principal, que é, a todo custo, haja o que houver, defender os trabalhadores e advogar em seu favor; Em vez disso, muitos de seus líderes buscam suas aspirações pessoais, suas candidaturas aos ''plenários burgueses'', indo na contra-mão daquilo que o movimento sindical sempre criticou.
Não existe nada de errado em os trabalhadores ocuparem seu espaço também na lideranças de bairro, na vereança, na câmara, no senado, em fim. O que não dá para engolir, é uma central sindical se tornar trampolim meramente eleitoreiro; um sindicalista que aspira uma posição de liderança, tem que primeiramente ter muito bem articulado com os seus, a posição de continuidade do ideal de um militante sindical. Buscar ardentemente ocupar este cargo, para construir mecanismos que protejam os trabalhadores, e corroborem para ampliar a força do movimento sindical.
Sabemos e podemos testemunhar inúmeros companheiros que honraram seus mandatos, construindo lêis que servem de verdade, aos trabalhadores; entre eles quero enfatizar a companheira Linda Morais, que teve um mandato idôneo. Infelizmente ela não se re-elegeu, o que foi considerado uma perda significativa para os trabalhadores.
Graças ao nosso presidente Lula, um sindicalista ferrenho, que dispensa apresentações, podemos ver uma sociedade que caminha a passos largos para viver momentos de mais dignidade para as pessoas, independente da classe social a que ela pertença.
Vamos torcer para que em vez de brigar entre si, as centrais possam voltar a brigar com o patrão, este sim é inimigo do trabalhor, pois o usa, e depois o descarta como se fora um ser sem valor, deixando-o à sua própria sorte.
Venha, tão sonhada unidade, venha, e não seja apenas utopia, e sim, a gana, a bravura, dos não poucos raros, homens e mulheres que povoam os sindicatos desse nosso Brasil.
Fica aqui a minha singela homenágem aos companheiros de um sindicato de muita relevância no cenário capixaba, o SINDIALIMENTAÇÃO.
Um abraço vermelho para todos !